[Curiosidade] O que é BookCrossing?


Oi,
tudo bem com vocês? De noite eu tava mexendo no celular do meu pai, acho que procurando resenhas, nem lembro direito o que era, e li sobre algo chamado Bookcrossing. Gente, é uma iniciativa muito legal, e agora vou mostrar pra vocês como funciona. Não sei se já tinham ouvindo falar.

Leia, liberte e siga.

Bookcrossing, de uma forma mais simples, é o ato de ler um livro, deixá-lo em algum lugar (pode ser uma praça, um shopping) e esperar que outra pessoa o encontre para que também ela leia. À princípio é bem simples, mas existe todo um mecanismo por trás.

Existe um site chamado BookCrossing, em que fala um pouco mais sobre a iniciativa. Quem se cadastra nesse site, cadastra também um livro, que ganha um número de identificação, o BCID. Você pode colocar um adesivo do site no livro que você "soltou", e quando alguém encontrar, pode saber do que se trata. 


O objetivo dos membros do BookCrossing é transformar o mundo inteiro numa biblioteca. Para que isso se torne numa realidade, não se importam de libertar os seus livros em locais públicos (cafés, transportes públicos, paragens de autocarro, bancos de jardim e outros sítios que a imaginação ditar) para que o maior número de pessoas os possam ler, em vez de os manterem parados nas suas estantes. Desta forma, o acesso à cultura e especificamente à leitura torna-se verdadeiramente universal. Wikipedia
Essa iniciativa foi originalmente criada em março de 2001 por Ron Hornbaker, sócio da Humankind Systems, Inc. Em 17 de abril a ideia foi concretizada, passando pra internet. Foi se expandindo e se tornou um movimento global. Se quiser ler um pouco mais sobre o movimento, você pode ir na Wikipedia, que foi uma fonte de pesquisa, ou no próprio site. Vejam alguns passos que vi na Wiki:

Registrar
Para ser libertado, o livro tem de ser registrado no site. Lhe é atribuiído um número de identificação (BCID - BookCrossing Identification) que permitirá que o "dono" original e os que venham a dar entrada no livro tenham notícias de sua viagem pelo mundo. O número deve ser escrito no livro, além de informação sobre o BookCrossing e os seus objetivos. Para este fim você pode usar etiquetas próprias.
Libertar
Depois é só avisar em que parte da cidade você vai libertar o livro. O objetivo é que alguém o recolha e através de seu número de identificação, entre no site e faça uma Journal Entry, dizendo que o encontrou. Para isso não precisa se registrar na comunidade, podendo ser feito anonimamente. Porém, quem quiser usufruir do site, pode fazer uma conta e participar de fóruns, registrar seus próprios livros, etc. A inscrição é gratuita e anônima. O novo membro faz uma identidade virtual que vai identificá-lo quando fizer novos registros no site.

No site, na parte de baixo, tem o nome de uns livros "recém libertados" e tal. Você também pode se cadastrar e participar, basta clicar aqui.

Vejam uma reportagem do SBT sobre isso:



Fonte: Wikipedia, BookCrossing

5 comentários:

  1. Poxa, adorei a post, Clara!
    Adoro essa iniciativa! Já vi várias vezes nas paradas de ônibus os livros, mas nunca tive a oportunidade de parar e ver os títulos que tinha ou mesmo deixar um livro ali. É uma forma interessante de incentivar a leitura.
    Seguindo seu blog e devolvendo a visita!
    Beijão!
    Lucas - Livros, Filmes e Conversa Fiada

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  2. Em Fortaleza só tem um livro viajando: o Garota de Papel.
    http://gorjeioliterario.blogspot.com.br/

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  3. Já conheço esse projeto e acho muito interessante, mas dá um medo pq sempre pode acontecer do livro encontrar alguém que não o colocará para andar né!!!! Mas achei a ideia legal!!!!

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  4. Oi, Clara!!!

    Adorei seu blog... Muito lindo!!!
    Eu já conhecia esse projeto, mas eu não consigo me desapegar dos meus livros... Sei lá.
    E tbm não sei se funciona muito bem aqui no Brasil. Acredito que muita gente iria achar e dp deixar em casa e nem ler.

    Mas a ideia, de uma maneira geral, é bem legal!!!

    Beijos, Karina!
    http://www.booklanding.com.br

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    Respostas
    1. Obrigada! É, também não sei se funcionaria aqui no Brasil, mas talvez.

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