Avaliação: 4/5 |
A Rainha Vermelha tem como protagonista Mare Barrow, uma adolescente moradora de Palafitas, Norta, em um mundo distópico dominado por pessoas de sangue prateado e com poderes especiais. Os dominados, então, são como ela, pessoas de sangue vermelho que nasceram para servir, de acordo com os poderosos.
Não, eu não sabia que esse livro era super falado na blogosfera. Isso porque passei muito tempo sem navegar por aqui, ver as novidades, e ainda hoje estou um pouco perdida. Porém, ao ver que minha amiga tinha esse livro e por já ter ouvido falar dele brevemente, decidi que leria.
Sim, eu já sabia que teria muitas semelhanças com outras distopias - principalmente, disparadamente, com Jogos Vorazes. Também encontrei semelhanças com A Seleção. Isso me irritou, não vou mentir. Distopia é um gênero que explodiu depois da trilogia de Suzanne Collins - sim, eu sei que já existiam outros livros, mas o sucesso veio com esses aí -, então queria ler algo diferente. Além disso, o começo é bem lento, o que me desanimou e me fez arrastar a leitura.
Pensei que sabia todas as respostas, que já tinha visto aquilo antes, e ao mesmo tempo que estava curiosa, estava irritada. De certa forma, estava certa. Alguns mistérios e afirmações eram claramente deduzíveis como mentirosos. Porém, a estória de Aveyard foi mostrando seu valor e me fazendo ler mais e mais. Até que BUM!, fui pega totalmente desprevenida. Aquela que pensava que o livro seria bom, mas não tanto assim e mais do mesmo, foi percebendo que, não, a autora surpreendeu! E como gostei disso! Me agradou como o livro ganhou aquele aspecto de unicidade, de próprio universo, e apesar de ter elementos não tão inovadores, foi inovador da sua própria maneira.
Outra coisa que me agradou muito foram as personagens. Mare me lembrou muito America pela teimosia, e Katniss pelas constantes dúvidas rondando sua cabeça: será que vale a pena? Será que estou fazendo a coisa certa? Porém, diferentemente da protagonista de Jogos Vorazes, Mare se mostrou mais imperfeita, passível de erros e enganos. Apesar de não saber o que faria na situação dela, e esperar nunca estar na dúvida de ter que matar alguém por um "prol maior" - não sou muito fã de os fins justificam os meios -, gostei do fato da autora ter criado uma personagem verossímil (na medida do possível. Quem leu, entende)
E, sim, meus amigos, temos um triângulo amoroso. Mas como em outras distopias renomadas, o foco não é esse. Eu sou menininha e queria mais, devo admitir. Porém, os amantes de distopias, ação e revolução vão gostar muito desse detalhe, além das cenas e lutas criadas pela autora. Torci por um, depois por outro, e ao terminar o livro... não sei. É uma incógnita. E é por essas e por outras que quero logo ler Glass Sword! CADÊ, EDITORA SEGUINTE?!
Pois é, essa foi minha opinião acerca dessa distopia que já arrebatou muitos fãs e que provavelmente arrebatará muitos mais. Espero poder logo ler a continuação. Enfim, espero que vocês tenham gostado. Já leram o livro? O que acharam? Deixem nos comentários!
Informações sobre o livro
Título: A Rainha Vermelha
Título Original: The Red Queen
Autora: Victoria Aveyard
Páginas: 424
Skoob
Título: A Rainha Vermelha
Título Original: The Red Queen
Autora: Victoria Aveyard
Páginas: 424
Skoob